É um mistério nossa vida neste mundo Nos momentos mais profundos que a gente tem que passar A negra sorte surge sempre no instante Maltratando um semelhante, destruindo um pobre lar
Há muito tempo eu vivia lá na roça Morando numa paióça lá no meu velho sertão Nunca pensava que uma triste despedida Transformasse a minha vida nessa negra solidão
Passou-se o tempo, eu perdi a mocidade Recebendo a crueldade que o destino me ofertou Quanta saudade, relembrando aqui sozinho Aquele velho ranchinho onde eu era morador
E hoje eu vivo bem distante da querência Minha velha residência ficou bem longe daqui Pra aliviar esta minha dor tirana Quero vortá pra choupana, pro sertão onde eu nasci
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Jose Angelo de Campos (Bigua) (SADEMBRA)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #62433 em 31/Mar/2024