Um diz que eu sou índio Outro diz que eu sou branco E ninguém quer me adotar Um me rouba pó E outro me rouba a tribo E ambos roubam meu habitat
Só porque eu sou caboclo Sou conflito de etnias Sou mestiço mas sou gente Sou guardião dessa ilha Enquanto não se define qual a minha condição Faço da arte minha raça De azul e branco a bandeira Dessa ilha minha nação
Canta comigo, galera A arte de folclorear Nas cantigas ribeirinhas Nas toadas de bumbá Balanciê, balanciê Balanciê, balanciá Olê, olê, olê, olê Olê, olê, olê, olá