No caminho do amanhã... Obatalá É a luz que vem do céu... clareia Vem de Benguela o clamor de liberdade Barroca pede tolerância e igualdade
Axé, Tereza Divina alteza, meu tambor foi te chamar Sua luz nessa Avenida Incorpora a chama yabá Da magia irmanada por Odé Não sucumbe a fé, traz a luta de Angola E a corrente arrastou pro sofrimento Um sentimento, valentia quilombola Reluz o ouro que brota em seu chão Desperta ambição, mas há de raiar o dia Do Guaporé ser voz de preservação
Em plena floresta... auê auê Resistência na aldeia... Quariterê Na mata, sou mestiço, guardião O meu grito de guerra é por libertação
O nosso canto não é apenas um lamento A coragem vem da alma de quem ergueu o parlamento Do castigo na senzala à miséria da favela O povo não se cala, óh Tereza de Benguela Vem plantar a paz por essa terra A emoção que se liberta E a pele negra faz a gente refletir Nossa força, nossa luta De tantas Terezas por aí
Compositores: Sukata, Morganti, Jairo Roizen, André Valêncio, Tubino Meiners, Pixulé, Marcos Thiago, Acerola de Angola e Emerson Franco